Pela primeira vez, cientistas encontraram uma molécula
completa de proteína num meteorito – e têm quase a certeza que não é originária
da Terra. Depois
de analisar amostras do meteorito Acfer 086, uma equipe de investigadores da
Universidade de Harvard e das empresas de biotecnologia PLEX Corporation e Bruker Scientific descobriram
que os componentes básicos da proteína diferiam quimicamente
da proteína terrestre.
De
acordo com o seu estudo, que está diz na plataforma de pré-publicação
ArXiv desde sábado, “este é o primeiro relatório sobre
uma proteína de uma fonte extraterrestre”.
Uma
proteína é uma molécula orgânica composta por aminoácidos. É uma fonte de
combustível de alta energia e também compõe a maioria das máquinas nas células
biológicas. Há vários anos, os cientistas descobriram aminoácidos – ou pelo
menos moléculas semelhantes a aminoácidos – no Espaço, bem como outras
moléculas importantes para a vida biológica.
De acordo com o Futurism, os investigadores dizem que,
desde então, também foram identificadas cadeias de aminoácidos, mas nenhuma
era suficientemente grande ou organizada para ser
considerada uma proteína completa.
O
artigo – que ainda não passou por uma revisão acadêmica nem foi publicado numa
revista científica – reforça a hipótese de que os impactos de meteoritos
poderiam ter contribuído para o desenvolvimento da vida na Terra. É possível
que algumas das moléculas ou compostos necessários para a vida emergir e
prosperar tenham sido entregues através de um bombardeamento
de rochas espaciais.
Por
outro lado, esta investigação não confirma a existência de vida extraterrestre
nem determina de onde veio esta proteína sobrenatural ou como se formou. Ainda
assim, os cientistas estão confiantes de que a sua “casa” não é a Terra.