Coração: o órgão feito em laboratório apresenta uma taxa de 40 a 50 batimentos por minuto, ainda inferior à de um adulto normal, que é de 60 a 100 batimentos (Thinkstock)
Fantástico - O órgão foi regenerado a partir de células-tronco humanas colocadas na
estrutura do coração de um camundongo. Ele ainda não pode ser usado em
transplantes. Pela primeira vez, um coração feito em laboratório a partir
de células humanas foi capaz de se contrair e apresentar
batimento. Cientistas relataram o avanço em um estudo publicado nesta
terça-feira (13-08-2013), no periódico científico Nature Communications. A
equipe de pesquisadores da Universidade de Pittsburgh, na Pensilvânia, Estados
Unidos, criou o coração usando células-tronco pluripotentes
induzidas (iPS), que são obtidas a partir de células humanas da pele e podem se
transformar em qualquer tipo de célula, e uma estrutura tridimensional
resultante de um coração de camundongo que teve todas as células removidas em
laboratório. As células-tronco pluripotentes foram tratadas em laboratório para se
diferenciarem em células cardíacas progenitoras multipotentes (MCP), capazes de
originar diferentes tipos de células que formam o coração. "Ninguém tinha
tentado utilizar essas células para regeneração cardíaca antes. Nós descobrimos
que a matriz extracelular do coração – material a partir do qual é feita a
estrutura do coração – emite sinais que guiam as células MCP para que elas se
tornem as células especializadas que são necessárias para o funcionamento
correto do coração", explica Lei Yang, professor de biologia do
desenvolvimento na Faculdade de Medicina da Universidade de Pittsburgh, e um
dos autores do estudo. Inseridas na estrutura tridimensional, composta de
proteínas e carboidratos aos quais as células aderem, as células cresceram e
originaram um músculo cardíaco. Após 20 dias sendo irrigado com sangue, o órgão
reconstruído começou a se contrair novamente, a uma taxa de 40 a 50 batimentos
por minuto. Ainda é preciso, porém, encontrar formas para fazer o coração se
contrair forte o suficiente para bombear sangue de forma eficaz e reconstruir o
sistema de condução elétrica do coração — para um adulto, o ritmo cardíaco
normal varia entre 60 e 100 batimentos por minuto. "Ainda estamos longe de
fazer um coração humano completo. No entanto, nós oferecemos uma nova fonte de
células — células MCPs derivadas de iPS — para a futura engenharia de
tecido cardíaco", afirma o pesquisador.
Fantástico - O órgão foi regenerado a partir de células-tronco humanas colocadas na estrutura do coração de um camundongo. Ele ainda não pode ser usado em transplantes. Pela primeira vez, um coração feito em laboratório a partir de células humanas foi capaz de se contrair e apresentar batimento. Cientistas relataram o avanço em um estudo publicado nesta terça-feira (13-08-2013), no periódico científico Nature Communications. A equipe de pesquisadores da Universidade de Pittsburgh, na Pensilvânia, Estados Unidos, criou o coração usando células-tronco pluripotentes induzidas (iPS), que são obtidas a partir de células humanas da pele e podem se transformar em qualquer tipo de célula, e uma estrutura tridimensional resultante de um coração de camundongo que teve todas as células removidas em laboratório. As células-tronco pluripotentes foram tratadas em laboratório para se diferenciarem em células cardíacas progenitoras multipotentes (MCP), capazes de originar diferentes tipos de células que formam o coração. "Ninguém tinha tentado utilizar essas células para regeneração cardíaca antes. Nós descobrimos que a matriz extracelular do coração – material a partir do qual é feita a estrutura do coração – emite sinais que guiam as células MCP para que elas se tornem as células especializadas que são necessárias para o funcionamento correto do coração", explica Lei Yang, professor de biologia do desenvolvimento na Faculdade de Medicina da Universidade de Pittsburgh, e um dos autores do estudo. Inseridas na estrutura tridimensional, composta de proteínas e carboidratos aos quais as células aderem, as células cresceram e originaram um músculo cardíaco. Após 20 dias sendo irrigado com sangue, o órgão reconstruído começou a se contrair novamente, a uma taxa de 40 a 50 batimentos por minuto. Ainda é preciso, porém, encontrar formas para fazer o coração se contrair forte o suficiente para bombear sangue de forma eficaz e reconstruir o sistema de condução elétrica do coração — para um adulto, o ritmo cardíaco normal varia entre 60 e 100 batimentos por minuto. "Ainda estamos longe de fazer um coração humano completo. No entanto, nós oferecemos uma nova fonte de células — células MCPs derivadas de iPS — para a futura engenharia de tecido cardíaco", afirma o pesquisador.
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