Até 2013, a mais velha árvore ainda viva do planeta era
Methuselah (Matusalém), um pinheiro (Pinus
longaeva) de 4.845 anos das White Mountains, na Califórnia.
Contudo, neste ano um grupo de pesquisa anunciou a descoberta de uma planta de
5.062 anos, da mesma espécie e na mesma região. Mas ela não recebeu ainda um
nome.
Já o Guinness Book considera a árvore que mais viveu
registrada como sendo Prometheus - também da mesma espécie e região. O
pinheiro teria 5,2 mil anos. Prometheus tinha 5,1 m de diâmetro e sua idade foi
descoberta pela contagem dos anéis do tronco. Ele foi cortado em 1963, segundo
o Guinness.
O fóssil
mais velho de uma árvore já datado tem cerca de 385 milhões de anos.
Cientistas descobriram diversas partes da planta no Estado de Nova York. Eles
estimam que teria cerca de 9 m de altura e seria parecido com as palmeiras
atuais. Os pesquisadores acreditam que o surgimento das primeiras florestas
mudou drasticamente a cara do planeta, criaram novos microambientes e
armazenaram enormes quantidades de carbono. "O surgimento de florestas
removeu uma grande quantidade de dióxido de carbono da atmosfera. Isso fez com
que as temperaturas caíssem e o planeta ficasse muito similar às condições
atuais", diz Christopher Berry, da Universidade de Cardiff, em Gales,
líder do estudo que descobriu o fóssil.
"As
árvores precederam os dinossauros em 140 milhões de anos", diz Ed Landing,
do Museu do Estado de Nova York, membro do estudo. "Não havia nada voando,
nem répteis ou anfíbios."
As
maiores árvores do mundo são as sequóias (Sequoia
sempervirens), encontradas também na Califórnia. Elas podem chegar
facilmente a 91 metros e, a mais alta conhecida, chamada de Hyperion, tem 115,7
metros. Os cientistas afirmam que as sequóias chegam a esse tamanho devido,
parcialmente, às condições da região, com temperaturas amenas e muita chuva.
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