domingo, 26 de julho de 2015

Fóssil de cobra com quatro patas

Fóssil de aproximadamente 120 milhões de anos e 20 centímetros de comprimento foi encontrado na Formação Crato, localizada na bacia do Araripe, no Ceará. Essa seria uma das mais antigas serpentes já encontradas, sugerindo que o grupo evoluiu a partir de ancestrais terrestres e não marinhos. Pelo tamanho e formato das patas, elas provavelmente não eram usadas para locomoção, mas para agarrar presas e até para apertar o par durante o acasalamento. O fóssil está em um museu alemão e acredita-se que é proveniente do nordeste Brasileiro. Ninguém sabe como ele foi parar na Europa, já que é ilegal exportar fósseis desde 1942. Ao analisar tanto as características genéticas quanto morfológicas da nova espécie em comparação com outras espécies de serpentes conhecidas, os pesquisadores deram pesos diferentes para cada fator em quatro análises separadas, e chegaram â conclusão de que a criatura de quatro patas era realmente um ancestral de cobras modernas. A nova espécie foi chamada de Tetrapodophis amplectus. O nome do gênero, em grego, significa "serpente de quatro patas." A parte da frente do fóssil, que parece estar completa e tem todos os ossos em suas posições originais, está enrolada, o que demonstra uma extrema flexibilidade dos membros, diz Nicholas Longrich, paleontólogo de vertebrados da Universidade de Bath, no Reino Unido e co-autor do estudo. Além dos membros minúsculos, o espécime tem um crânio do tamanho de uma unha humana, 160 vértebras da coluna vertebral, e 112 vértebras na cauda. Ela apresenta muitas características clássicas de cobra, como um focinho curto, longo crânio, corpo alongado e mandíbula flexível de engolir grandes presas. Ela também mantém a estrutura vértebras típica de cobras que permite a extrema flexibilidade necessária para contrair a presa.

quinta-feira, 5 de março de 2015

Cápsula orgânica transforma pessoas falecidas em árvores

A ideia do “ciclo da vida” agrada muitas pessoas independentemente da fé. Em poucas palavras, é vida se transformando em vida — a morte fica em segundo plano. O projeto italiano The Capsula Mundi é uma representação perfeita desse conceito. Desenvolvido pelos designers Anna Citelli e Raoul Bretzel, o projeto consiste em uma cápsula orgânica e biodegradável que é capaz de transformar um corpo em decomposição em nutrientes para uma árvore. Primeiro, o corpo do falecido é colocado dentro da cápsula e então enterrado. Depois é plantado uma árvore ou uma semente por cima para aproveitar a matéria orgânica.

Cada cliente pode escolher sua árvore favorita

O projeto é ousado e mexe em tradições seculares, por isso ainda não foi colocado em prática. A Itália tem leis restritas sobre enterros. Eu achei a solução incrível. Transformar cemitérios em lugares cheios de árvores (vida) é uma excelente maneira de resgatar boas lembranças das pessoas que se foram. A minha seria um Jacarandá - Jacaranda mimosaefolia.