domingo, 7 de setembro de 2014

Duas novas bases nitrogenadas artificiais podem mudar o futuro da genética

De bactérias a elefantes, não importa o tamanho do organismo, toda vida como a conhecemos é codificada com base na informação genética do organismo, por meio dos pares de bases do DNA.
Porém, não mais. Agora, juntamente com os pares naturais de bases nitrogenadas, uma bactéria crescendo em um laboratório da Califórnia pode incorporar e copiar um terceiro par artificial. Por enquanto, as bases artificiais são chamadas de X e Y. 
O código genético recém-expandido abre a porta para os biólogos criarem micro-organismos capazes de construir proteínas por meio de até 172 aminoácidos diferentes, naturais e artificiais, uma benção potencial para desenvolvedores de drogas e outros materiais importantes.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

O Incrível mundo dos rins!


O sistema urinário é formado pelos rins e pelas vias urinárias. Os rins são dois órgãos com formato de feijão, estão posicionados acima da cintura.  Nos adultos os rins medem aproximadamente 12 cm. O sangue a ser filtrado ingressa no rim através da artéria renal. Uma vez eliminados os excretas, o sangue sai do rim e retorna à  circulação através da veia renal. Todo o sangue leva em média 5 minutos para ser filtrado, formando assim a urina.


quinta-feira, 19 de junho de 2014

Sapo “Wolverine” quebra os próprios ossos para produzir garras

Trichobatrachus robustus: este sapo possui garras retráteis, algo que pesquisadores consideram um (doloroso) mecanismo de defesa.
“Alguns outros sapos possuem uma espinha dorsal com projeções, mas nesse caso os ossos crescem através da pele ao invés de perfurá-la quando necessário para defesa”, explica David Blackburn, do Museu de Zoologia Comparativa da Universidade de Harvard.
As garras do T. robustus são encontradas em suas patas traseiras, dentro de uma massa de tecido conjuntivo. Um pedaço de colágeno une a ponta da garra a um pedaço de osso na pata do sapo, enquanto a outra extremidade da garra é conectada a um músculo. Blackburn e seus colegas acreditam que, quando o animal se vê sob ameaça, ele contrai esse músculo, empurrando a garra para fora da pele. Esse mecanismo é bastante peculiar entre vertebrados (e, ao contrário do que normalmente ocorre, as garras não têm uma camada de queratina).
Como só analisaram animais mortos, os pesquisadores não sabem dizer como (ou mesmo se) as garras se retraem quando não são mais necessárias. Eles acreditam que isso ocorre gradualmente, já que não há um músculo para retraí-las. “Como são anfíbios, não seria estranho se parte do ferimento se recuperasse e o tecido fosse regenerado”, diz Blackburn.
Outro detalhe curioso dessa espécie: quando cuidam de uma prole, os machos desenvolvem fios de pele e artérias com cerca de 11 cm de comprimento – acredita-se que esses fios permitam que o animal capte mais oxigênio enquanto protege a prole.
“É uma história incrível”, diz Ian Stephen, curador de herpetologia (estudo de répteis e anfíbios) da Sociedade Zoológica de Londres (Inglaterra). “Alguns sapos desenvolvem espinhos em seus dedos durante a época de procriação, mas isso é totalmente diferente”.
Para não se ferir com as garras do sapo, caçadores normalmente matam o animal usando lanças ou facões.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Gigante criatura do Cambriano é desenterrada na Groenlândia

Fósseis de gigantes que nadavam nos oceanos mais de 500 milhões anos atrás foram descobertos na Groenlândia. O estudo descreveu como as espécies estranhas, chamadas Tamisiocaris borealis, usavam enormes peças faciais especializadas em filtrar plâncton – semelhante à maneira como algumas baleias modernas se alimentam hoje. As criaturas viveram 520 milhões anos atrás, durante o Cambriano Inferior, um período em que todos os principais grupos de animais e ecossistemas complexos surgiram. Eles nadavam com retalhos de ambos os lados do corpo e tinham grandes apêndices na frente de suas bocas que podiam ser usadas para capturar presas maiores, como trilobites.
No entanto, os fósseis recém-descobertos revelam que esses predadores eventualmente evoluíram seus apêndices, os usando como um aparelho de filtragem. Isto significa que os animais podiam varrer a água e prender pequenos crustáceos e outros organismos pequenos em uma espécie de rede.
O autor principal, Dr. Jakob Vinther, professor de macro-evolução na Universidade de Bristol, disse: “Esses artrópodes primitivos eram, ecologicamente falando, os tubarões e baleias da época cambriana.
A fim de entender completamente como o Tamisiocaris se alimentavam, os pesquisadores criaram uma animação em 3D para explorar a gama de movimentos que eles podem ter usado.

quarta-feira, 19 de março de 2014

A Biologia do Amor

Ah, o amor — Te faz sentir frio na barriga, a respiração muda e o coração parece que vai sair do peito. Um dia sem você é triste, uma semana é maldade, um mês não existe. Lembrando que quanto mais você me perde, mais vezes você me ganha. Eu sou sonhadora demais, na entranha dor demais que sinto, essa estranha dor é mais do que saudade, é como uma necessidade, de poder ter a certeza que não era verdade o que você disse, que tava na hora de eu te provar que podia ser sim a sua mulher. Daí me aparece a Biologia e me pede pra esquecer todo esse romantismo de Shakespeare e Vinícius de Moraes. Que o amor pode até bater lá pelas bandas do coração, mas ele é resultado de complexas reações químicas que acontecem no cérebro — e nada mais são do que resultado do processo evolutivo humano. Para economizar a gastança de energia e tempo usados no processo da corte, fomos selecionados para concentrar nossa atenção em uma só pessoa — e, assim, criar com sucesso nossos descendentes. Nesse processo estão envolvidos, basicamente, três neurotransmissores: a dopamina, a norepinefrina e a serotonina, todos produzidos por áreas ligadas ao sistema de recompensa e prazer do cérebro. As mãos tremem e o coração e a respiração aceleram quando o ser amado está por perto? Não acuse o cupido. Estão em ação a dopamina e a norepinefrina, substânctias que levam à alegria excessiva, à falta de sono e o sentimento de que o amado é único, e de que é quase impossível compará-lo com alguém. Já aquela compulsão e obsessão pelo parceiro são causadas por baixos níveis de serotonina. Mas....Eu ainda acredito que talvez os poetas estejam certos. Talvez o amor seja a única resposta. E dizem por ai que a esperança é a última que morre, e VOCÊ meu amor sempre soube que a minha é IMORTAL.

segunda-feira, 3 de março de 2014

Artrópodes: Filo representa 80% do Reino Animal


Com quase um milhão de espécies descritas, os artrópodes representam 80% do Reino Animal e, por isso, são os verdadeiros “donos” da Terra. As adaptações evolutivas do filo Arthropoda (arthron = articulação/ podos = pés) permitem que suas várias espécies habitem as profundezas dos oceanos, os picos das mais altas montanhas, desertos, oceanos, lagos e rios, ou seja, toda a sorte de ambientes.
Apesar do grande número de espécies dentro desse filo, todos os Arthropoda compartilham características distintivas, ou seja, que os diferencia de todos os outros grupos de animais. Em vez de uma estrutura interna de sustentação, esses invertebrados possuem esqueleto externo, como se fosse uma armadura, denominado exoesqueleto ou cutícula.
Secretada pela epiderme, a cutícula é flexível e mole quando recente; após algum tempo, ela se enrijece por causa da presença da quitina. Nas articulações, em que não ocorre o endurecimento, há ausência de quitina e, no seu lugar, entra outra substância: a resilina, que é elástica. Uma das importantes funções da cutícula, além da sustentação, é evitar a perda de água para o ambiente externo. Os apêndices locomotores ou alimentares dos artrópodes são articulados e dispostos aos pares. Mas, quando os artrópodes crescem, a “armadura” fica pequena e precisa ser trocada por outra maior e, assim, ocorrem mudas ou ecdises.


O filo Arthropoda, confere uma forte importância ecológica em todos os grandes ecossistemas atuais. Se, por algum motivo, essas criaturas deixassem de existir, a vida multicelular da Terra entraria em colapso. Os artrópodes são fonte de alimento direto para muitos peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos.
Vários desses invertebrados têm papel relevante para a vida de diversas espécies vegetais, especialmente os da ordem Hymenoptera – abelhas, vespas e formigas. Enquanto abelhas e borboletas são polinizadoras, certas formigas estabelecem uma relação mutualística com determinadas plantas.
Se por um lado existem artrópodes benéficos a diversos seres vivos, também há, no filo Arthropoda, criaturas que os prejudicam. Muitas delas, inclusive, causam a morte de vegetais, seres humanos e outros animais. Por exemplo, os maiores inimigos da humanidade são membros da família Culicidae, os mosquitos. Algumas espécies desses insetos dípteros (que possuem duas asas) são vetores de doenças como a malária e a dengue.  Por essas razões, os artrópodes são nossos maiores aliados – e também, inimigos.